Sejam bem vindos nessa casa, onde despida de qualquer pudor, ouso ser eu mesma!

Sejam bem vindos nessa casa, onde despida de qualquer pudor, ouso ser eu mesma!

Que ela possa ter alguma valia para quem lê, estuda , sente e vive a questão aqui tratada. E que de alguma forma minha experiência possa orientar. Sem medo, mostro meu caminho, o caminho que estou seguindo no desejo de ser feliz no desejo de estar bem e viver bem e no desejo de que um dia , possam todos em um nivel melhor e mais elevado de consciência, estarmos numa mesma vibração de amor e respeito uns aos outros! E que sejam bem vindos todos os filhos desse universo e que todos os pais sejam um dia iluminados com o poder do verdadeiro amor filial. O amor é assim: sem egoismos, sem orgulhos, sem pudores, feito criança ele apenas sente...por enquanto é isso!

http://www.youtube.com/watch?v=WBSAVK2xLgU
decidi colocar esse link: DA MULHER INVISIVEL porque todos que estão a trabalho da alma e não pelo ego, são invisíveis!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

NAQUELA MESA

Logo que seus pais se separaram, Malu tinha seus sete anos, não entendendo muita coisa, mas já no vasto campo dos sentidos e sentimentos todos experimentados, angustia, dor, sofrimento, solidão, rejeição, o kit-sofrimento completo,  tinha uma musica que ela não podia ouvir pois seu mundo desabava literalmente com isso. E não entendia os motivos pois dentro dela sabia que não desejava ter mais pai, não queria mais aquele homem na vida dela e de sua mãe, abortara o pai de forma cruel compactuando com o sofrimento acolhido e vivdio pela mãe e pela familia toda, pois assim falava, porque apesar de ter apenas sete anos, dizia ter visto muita coisa. Mas a musica era essa:

Naquela Mesa

Nelson Gonçalves

Composição: Sérgio Bittencourt
Naquela mesa ele sentava sempre
E me dizia sempre o que é viver melhor
Naquela mesa ele contava histórias
Que hoje na memória eu guardo e sei de cor
Naquela mesa ele juntava gente
E contava contente o que fez de manhã
E nos seus olhos era tanto brilho
Que mais que seu filho
Eu fiquei seu fã
Eu não sabia que doía tanto
Uma mesa num canto, uma casa e um jardim
Se eu soubesse o quanto dói a vida
Essa dor tão doída, não doía assim
Agora resta uma mesa na sala
E hoje ninguém mais fala do seu bandolim
Naquela mesa ta faltando ele
E a saudade dele ta doendo em mim
Naquela mesa ta faltando ele
E a saudade dele ta doendo em mim

Neni - Maria Lucia - Lu - muitos nomes, muitas histórias, agora todas em uma só!

Maria Lucia vai contar...

...a grande descoberta quando soube que o que havia vivido tinha um nome! Até então nunca antes poderia imaginar que até hoje as consequencias se fazem sentir num nivel tão profundo quanto possa existir tua alma. Maria Lucia vai contar como foi sua descoberta, vai mostrar as entrevistas e impressões daqueles diretamente envolvidos nessa estória. Quem sabe não servirá para ajudar outras crianças, adolescentes ou adultos. Desde que soube o que se passara não se conteve em ter somente para sí essa estória.
Seguiremos então na sua narrativa, vamos com calma, porque agora não adianta mais ter pressa!

O mais intrigante é que nessa estória quem desvendou o mistério foi uma criança, não foi sua mãe nem seu pai, não foi sua avó , nem seu avô, foi sua alma, que na ânsia em ser desejada e amada soube-se mais tarde desiludida , ludibriada pela ignorância daqueles que lhe querem bem. Triste fato.


Aguardemos Maria Lucia acordar para ela mesma iniciar.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

QUERIA UM TEMPO

Esse tempo nunca veio, nunca vinha, até hoje, então Maria Lucia decidiu que não dava mais para ficar esperando, esperando o que nem ela saberia dizer. Sua vida estava era um caos, desde que nasceu. E ainda diziam que havia nascido em "berço-de-ouro" no sentido afetivo de criança bem querida e esperada.
Não saberia dizer quanto tempo mais precisaria aguardar para poder crescer, foi então que descobriu que já havia crescido e que de qualquer modo estava lá, daquele jeito, feito mulher, de alguma forma havia conseguido chegar até alí. Mas não saberia definir o que era que havia se tornado porque agora, nesse momento tudo estava confuso , tudo voltava e o passado vinha à mente feito uma avalanche tornando as coisas mais dificeis , mas ao mesmo tempo mais compreensíveis agora. Por que só agora? Por que esperou tanto tempo?
Porque creiam-me , só agora ela descobriu o que havia acontecido de fato.
Feito um feiche de luz, a verdade pairou sobre sua alma e ainda perdida nessas descobertas tenta descobrir como lidar com sua nova vida!

Queria um tempo ...

Queria um tempo que não tenho, queria um tempo que não tive, queria um tempo que me foi roubado.
Queria ser àquela criança perdida no tempo que me foi roubado, porque quem sabe assim, cresceria feliz...
Queria um tempo para que Maria Lucia pudesse crescer, só queria esse tempo, agora...