Passados muitos anos desde que criei esse blog, ainda me assusta o alto índice de casos de alienação parental. Sinceramente, não imaginava que após tantos anos da criação desse blog, a situação ainda estaria caótica. O grande passo de consciência individual e coletiva, não aconteceu.
Pais e mães usando os filhos uns contra os outros feito bola de ping pong sem se importarem com o grande malefício que isso tanto provoca.
Infelizmente os casos de alienação parental continuam acontecendo de modo assustador.
Acredito que o assunto exige certo conhecimento de sua conceituação legal, mas além disso vai ao que entendemos por conceito de estado consciencial. Isso é, onde mora tua consciência. Onde mora a consciência evolutiva do ser que pratica alienação parental.
Não lembro mais se contei a vocês que além de ter tido a infeliz experiência em ter sido vítima - não curto essa palavra - porque tenho de aprendizado que ninguém é vítima, mas era criança, vou dar um desconto e além do mais estou num papo prático e não espiritualizado, não agora. Então, seguindo, também trabalho com isso.
Advogo na área de família e imaginava que o assunto teria sido esgotado, talvez porque eu mesma tivesse me resolvido, mas tenho notado um crescente.
Nossos filhos estão sendo vítimas de todos os tipos de violência: Violência emocional, violência física e violência sexual.
Também a negligência em todos os níveis. A negligência quanto ao uso da internet. A negligência quanto à saúde emocional e mental dessas crianças.
Outro dia, caminhando com meu dog, testemunhei um neto de apenas 7 anos, xingar a avó de "ordinária" e outras palavras mais. Fiquei em choque. Desejei interferir, falar algo para a criança, mas fiquei esperando a reação da avó. Apesar de ser pessoa ainda jovem e com energia suficiente a dar lição de moral nessa criança, limitou-se a gritar mais alto e reclamar algo e pronto. Não ensinou. Não aconteceu nenhum ensinamento a essa criança.
Fiquei triste. Estamos muito mal educados, mal criados e assim seguimos a tradição com filhos e netos.
O que tem nos faltado? O que está acontecendo com nossos adultos?
Alguém que me lê, pode dizer?
Enquanto isso, fiquemos com o Chico, o doguinho que junto comigo testemunhou a criança xingando a avó.
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