Sabem, nem lembro mais como postar por aqui.
Quando parei de escrever, foram uma sucessão de acontecimentos que, sinceramente, pensei que nunca mais pudesse retomar meu blog, porém, aqui estou.
Nem vou ver, nesse momento, qual a data de minha última publicação para não mudar de foco.
_ O que me trouxe de volta?
Essa é a pergunta.
Essa é a questão.
Pois vou dizer que foi essa foto, que vou colocar em algum lugar aqui, que me trouxe de volta àquela sensação estranha de conceito de o que é ser feliz!
Fui pega de surpresa. Quando vi a cena, meus olhos se encheram de lágrimas e meu peito de certo orgulho e inveja.
Lágrimas, pela emoção que, embora os protagonistas nem notaram a magnitude, a nobreza, a delicadeza e a felicidade daquela cena, será? eu pude ver, sentir e ainda mais, desejei eternizar o momento daquela cena para todo mundo, alí para sempre. Que o mundo não mudasse mais, que as pessoas ficassem alí para sempre. naquele balanço eternamente. Porque foi daí que me lembrei de mim.
Lembrei de quando fui criança e brincava no parquinho. Lembrei que levantava altos voos naquele balanço da pracinha que ficava na frente de uma estação ferroviária da cidade onde nasci.
Lembrei da sensação de alegria e felicidade em poder brincar naquela praça.
Lembrei que ainda sou criança, e apesar de estar, como dizem, na maturidade, conversa fiada essa, ainda sou criança e tenho a esperança de uma vida melhor. Aquela cena me trouxe de volta ao texto.
Aquela cena me trouxe de volta de tal forma que jamais esquecerei.
A diferença daquela cena com as cenas que me vieram na memória do meu balanço de infância, foi que, quem me levava, ou melhor, quem levava os primos para a pracinha era um tia avô. Nunca foi meu pai. Uma baita diferença, não? Mas ainda assim agradeço ao meu tio, porque a sensação da criança brincando num parquinho é algo inenarrável, indescritível. Eu consegui sentir tudo o que sentia quando brincava minhas brincadeiras de criança. A alegria e a tristeza tomou conta de mim. A sensação de lugar seguro, era essa a sensação do parquinho. Um lugar seguro. _Conseguem se lembrar das sensações de brincar de quando se é criança?
_Como pode, ainda, e talvez, para sempre, tanta emoção ficar escondida pedindo passagem?
Preciso dizer mais sobre a cena? E o que mais me alegrou foi ver o tamanho da criança no balanço. Sim, não era mais uma criancinha, mas era a filhinha do papai. Eu senti essa ligação, esse amor, esse carinho, essa segurança com toda minha alma. Não queira mais sair dali. E mesmo estando fora da foto, pude sentir que ainda há chances para nós, como pessoas, como famílias, como pais e filhos. Ainda há...
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