Sejam bem vindos nessa casa, onde despida de qualquer pudor, ouso ser eu mesma!

Sejam bem vindos nessa casa, onde despida de qualquer pudor, ouso ser eu mesma!

Que ela possa ter alguma valia para quem lê, estuda , sente e vive a questão aqui tratada. E que de alguma forma minha experiência possa orientar. Sem medo, mostro meu caminho, o caminho que estou seguindo no desejo de ser feliz no desejo de estar bem e viver bem e no desejo de que um dia , possam todos em um nivel melhor e mais elevado de consciência, estarmos numa mesma vibração de amor e respeito uns aos outros! E que sejam bem vindos todos os filhos desse universo e que todos os pais sejam um dia iluminados com o poder do verdadeiro amor filial. O amor é assim: sem egoismos, sem orgulhos, sem pudores, feito criança ele apenas sente...por enquanto é isso!

http://www.youtube.com/watch?v=WBSAVK2xLgU
decidi colocar esse link: DA MULHER INVISIVEL porque todos que estão a trabalho da alma e não pelo ego, são invisíveis!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

CAPITULO I - FUGINDO DE CASA - pagina 02

Quando fez seus quatorze anos, o pessoal da escola se dispôs a fazer uma brincadeira dançante no fundo de sua casa, no quintal, e nesse tempo todos ajudaram. Os meninos montaram no fundo da casa, uma boate ao ar livre, com direito a globo , luzes coloridas, daquelas bem bregas mesmo, de casa noturna xexelenta, mas que no final era isso mesmo que os jovens daquele tempo faziam. Então a festa foi um sucesso! E ainda lembra da roupa que usava. Um vestido branco, lindo e pela primeira vez o salto alto! Ahhhh o salto alto. Caracterizando para ela a transição de idades e fases, crendo que por saber usar um salto alto já era mulher! Essa época achava ser a melhor, talvez tivesse sido mesmo.

As descobertas de novas amizades, o despertar para os namorinhos, as festinhas dos quintais, e pasmem! A turma ainda brincava na rua! Brincavam de queimada na rua até esquecer da janta. Isso com quatorze, quinze anos. Brincava de pique-salva, era muito divertido. Os amigos eram vizinhos e colegas da escola. Fechavam uma rua paralela para brincar de bets. Alguém sabe o que é isso? É um jogo de taco e bola. Divide-se a rua e em cada ponta ficava uma pessoa com um taco, um de frente para o outro, reservando uma certa distância, acredito que uns 8 metros, e tendo ao fundo, atrás da pessoa que ficava com o taco, uma outra com uma bola na mão. Parecia um pedaço de jogo de beisebol. A pessoa com a bola na mão , mirava o que ficava em sua frente, alguns metros adiante para arremessar a bola e não permitir que aquele que estava com o taco na mão conseguisse rebater. Então ela arremessava a bola e se o rebatedor não conseguisse rebater a bola que ia longe, fazendo que que o arremessador daquele ponto corresse atrás da bola até trazê-la de volta, e enquanto corria ficava o arremessador que jogou a bola contando em numeros o tempo demorado, esses numeros significavam os pontos ganhos. E assim ia. Queimada, taco e pique e salva era a brincadeira mais bacana do mundo para ela. Pique e salva era um esconde-esconde mais sofisticado! Os amigos se reuniam na rua mesmo , dividiam-se em grupos e um ia procurar o outro. Isso fazia com que todos entrassem nas casas de todo mundo pelo bairro , pelos quintais se escondendo. Coisa absurda nos dias de hoje! Era realmente muito divertido para ela e seus amigos. Acreditem isso era aos quatorze , quinze anos! O que seria a sétima e oitava série escolar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário