Sejam bem vindos nessa casa, onde despida de qualquer pudor, ouso ser eu mesma!

Sejam bem vindos nessa casa, onde despida de qualquer pudor, ouso ser eu mesma!

Que ela possa ter alguma valia para quem lê, estuda , sente e vive a questão aqui tratada. E que de alguma forma minha experiência possa orientar. Sem medo, mostro meu caminho, o caminho que estou seguindo no desejo de ser feliz no desejo de estar bem e viver bem e no desejo de que um dia , possam todos em um nivel melhor e mais elevado de consciência, estarmos numa mesma vibração de amor e respeito uns aos outros! E que sejam bem vindos todos os filhos desse universo e que todos os pais sejam um dia iluminados com o poder do verdadeiro amor filial. O amor é assim: sem egoismos, sem orgulhos, sem pudores, feito criança ele apenas sente...por enquanto é isso!

http://www.youtube.com/watch?v=WBSAVK2xLgU
decidi colocar esse link: DA MULHER INVISIVEL porque todos que estão a trabalho da alma e não pelo ego, são invisíveis!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

CAPITULO I - FUGINDO DE CASA - pagina 04

Uma vez um menino da cidade, que não fazia parte da turma de amigos dela, começou a persegui-la, seguindo-a de carro enquanto ela ia a pé da escola até a casa dela! Isso porque ele oferecia carona, mas como ela não aceitava ele ia ao lado num super , mega, blaster fusca branco, rebaixado com os numeros de placa 3034 se é que ela diz lembrar! Então esse garoto já estava enchendo o saco dela, assim pensava!

Ele começou a frequentar o clube das brincadeiras dançantes onde Malu ia aos domingos somente para ver se conseguia falar ou dançar com ela. Mas o que era divertido era ver o comportamento de algumas meninas no baile. Na hora das musicas animadas, elas ficavam lá se exibindo, dançando , cabelos compridos, todas tinham, pulavam de ombro em ombro. Passeavam os olhos nos meninos que iam secretamente escolhendo para dançar na hora da musica certa. Enquanto isso, os meninos, cochichando com outros, tentavam escolher suas futuras parceiras de dança. Ocorre que na hora da troca de ritmos, todas as meninas saiam correndo até o banheiro do clube para, retocar a maquiagem, para refrescar um pouco, imaginem dançar suada! Para sumir mesmo dos meninos! O que sempre acontecia, não tinha como evitar. Depois de muitas e muitas musicas, elas retornavam ao salão, fingindo que nem, aí pra ninguém e se faziam de rogadas, aguardando suas próximas vítimas!

Então esse menino que estaria “perseguindo “ a Malu, chegava nela, e dizia: _ Vamos dançar?

_ O quê? Tá louco! Com voce? Nunca! Nunquinha! Nem que fosse o último homem da face da terra!

Imaginem virem ela com aquele “maconheiro”! Imaginem a reputação!

Nossa, não sei o motivo de tanta raiva, mas o fato é que esse garoto era repudiado cruelmente pela Malu! Dá dó né! Dá dó? Pega pra voce, ela falava!

Mas olhem só o que o garoto fez. Malu estava com seus quinze anos, ele com dezenove, garoto playboy como falavam. Devia ser “maconheiro” porque era “filhinho de papai” não era bem quisto pela turma.

Sendo sumariamente rejeitado, ele não desistiu e passou a visitar a mãe dela enquanto Malu estaria na escola. Chegava lá, blá blá blá daqui, blá ,blá, blá de lá, deixava sempre um presentinho para Malu guardado pelas mãos de sua mãe! Olha que meigo! Malu chegava da escola e sempre teinha uma flor, ou uma lembrança, ou um bilhete para ela (bilhete guardado até hoje, diz ela), e lembra bem de um presente porque era lançamento no mercado: chandele! Vejam só , até isso ele deixou por lá. Chandele! Um tipo de danone achocolatado!

De tanto que insistiu Malu começou a frequentar um pouco a casa dele, conheceu a irmã, pais, mas ficava só nisso! Achava ela que ele deveria ter uma namorada, o cara era estranho, fez tanto, mas não chegava muito perto.

Uma vez ela estava ensaiando um inicio de namoro com ele quando ele disse que ela era um tesão! Então ela respondeu : _ahã.. em casa: _ mãe o que é tesão?

Passado uns meses desse lenga-lenga Malu estava apaixonada! Mas ainda nem estariam namorando! Cara estranho...acho que agora quer se vingar de tanta rejeição, pensava.

O ano passou assim, intenso...para quem se tem quinze anos...

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